Integrante da Osesp desde: agosto de 2003. Obra favorita: toda a obra de J. S. Bach.
Natural de Chişinău, na Moldávia, a violinista Elina Suris iniciou seus estudos de violino aos sete anos. Aos 10, fez seu primeiro concerto com a Orquestra Filarmônica da Moldávia e, aos 15, conquistou o 1º prêmio no Concurso Jovens Talentos da Moldávia. Bacharelou-se em violino em 1987, pelo Conservatório Estatal de Moscou P. I. Tchaikovsky, na classe de Eugenia Tchugayeva, discípula do célebre pedagogo do violino Yuri Yankelevich. Durante sua formação, teve a oportunidade de fazer aulas também com os proeminentes violinistas soviéticos Leonid Kogan e Victor Tretiakov. Sob orientação de Alexandre Alves Casado, concluiu, em 2018, o mestrado profissional em música pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde pesquisou as diferenças no dedilhado e na arcada entre as práticas solista e orquestral.
De 1987 a 1990, foi primeiro violino do Quarteto de Cordas da Rádio e TV Estatal da Moldávia e, de 1990 a 1998, foi spalla da Orquestra Filarmônica da Moldávia, grupo com o qual solou o Concerto para Violino e Orquestra nº 3 em Sol Maior K. 216, de W. A. Mozart, a Sinfonia Espanhola em Ré Menor Op. 21, de Édouard Lalo, e o Concerto para Violino e Orquestra nº 5 em Lá Menor Op. 37, de Henri Vieuxtemps. Já no Brasil, foi spalla da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP) de 1998 a 2003. Com o conjunto, desempenhou o papel solista no Concerto para Violino em Mi Maior BWV 1042 e no Concerto para Violino e Oboé em Dó Menor BWV 1060R, de J. S. Bach. Também solou o Concerto para Violino e Orquestra em Ré Maior Op. 61, de L. V. Beethoven, o Concerto para Violino em Ré Maior Op. 77, de Johannes Brahms, e o Concerto para Violino e Orquestra em Ré Maior Op. 35, de P. I. Tchaikovsky, tanto com a Filarmônica da Moldávia quanto com a OSRP.
Se apresentou como camerista no Brasil, na Moldávia, na Romênia, na Rússia e na Ucrânia, e para a TeleRadio-Moldova (TRM), gravou obras para violino solo, quartetos e quintetos de cordas de compositores diversos, como Joseph Haydn, Mozart, Beethoven, Brahms, César Franck, os russos Tchaikovsky, Rimsky-Korsakov e Shostakovich, além de compositores menos conhecidos da Moldávia, do Azerbaijão e da Geórgia.
Entre 2015 e 2020, foi professora do curso de música do Centro Universitário FIAM-FAAM, antiga Faculdade de Artes Alcântara Machado. É idealizadora e diretora artística do Musykanto Ensemble, projeto que reúne jovens violinistas no início de seu percurso profissional e os coloca em contato com músicos profissionais consolidados para que possam aprimorar sua atuação como solistas e cameristas.
Das tantas experiências com a Osesp, aquelas que mais a marcaram foram as turnês nacionais e internacionais, que, sempre muito bem planejadas, são uma fonte inesgotável de surpresas e emoções.